Review: Not a Hero

Not a Hero pode ser classificado de um jeito bem na correria de “Broforce feito por ingleses”. Enquanto Broforce tem aquela pegada MURICA FUCK YEAH, Not a Hero segue quase como uma versão feito por britânicos e com aquele senso de humor que somente meses de tempo nublado podem gerar.

Você votaria em um coelho gigante vindo do futuro para a prefeitura da sua cidade?

Not a Hero tem uma história bizarra, porém interessante. Bunnylord, um coelho gigante e psicopata veio do futuro e resolveu se candidatar à prefeitura da sua cidade. Você controla um entre vários assassinos de aluguel que é contratado pelo coelhão para trabalhar na sua campanha.

Sua tarefa: matar a bandidagem, mostrando a seriedade de Bunnylord na hora de acabar com a criminalidade na cidade. Cada fase consiste em um prédio que deve ser invadido e que você deve “limpar” na base da bala.

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Em teoria, Not a Hero segue uma fórmula repetitiva de “entra, atira, mata, desce e foge”. Só que várias fases incluem missões que deixam os estágios mais complexos. Em uma fase, você precisa atender um telefone que fica em um prédio ao lado do que você entra.

Para chegar até lá, você deve correr feito um maníaco, atirar em um sujeito perto de uma janela, estourar uma bomba ali e aí ser jogado para o outro prédio, onde terá que matar e correr feito louco para chegar até o telefone.

O que isso traz para você? Novos personagens, que além do visual, apresentam características de gameplay específicas.

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Tudo isso é costurado com pequenas cutscenes que mostram Bunnylord, o coelho do futuro, explicando o motivo pelo qual você está matando uma quantia obscena de capangas pelas fases. Os textos são completamente nonsense e deixam o jogo bem mais divertido.

Não tem nada como ouvir um coelho falando que vai matar um mafioso com um tiro na cara porque ele ofereceu um bolo pro sujeito e o cara derrubou tudo no chão.

A beleza na matança caótica em pixels

Not a Hero é um jogo realmente simples de se dominar. Com poucos comandos, você sai pelas fases fazendo miséria com os assassinos. Em alguns momentos, a fluidez com que o seu personagem sai distribuindo balas como se fosse dia de Cosme e Damião lembra muito o filme John Wick, com o Keanu Reeves.

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Você só vai correndo, dando headshot, carrinho, executando e dando porrada nos malditos que surgem na tua frente.

Essa transformação em fodão que acontece no momento em que a fase começa é bem legal e empolga o jogador de um jeito que vários games por aí não conseguem.

Lançado para PC, mas com versões para PS4 e PS Vita anunciadas para o final do ano, Not a Hero é um jogo divertido, engraçado e que vai fazer você se sentir um baita jogador ao conseguir limpar uma fase e sair como um fodão pela porta da frente do prédio.